sexta-feira, 25 de abril de 2008

ONU vê "crise global" por causa de alta dos alimentos

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse na sexta-feira que o mundo vive uma crise global por causa do preço dos alimentos."Este acentuado aumento do preço dos alimentos se transformou numa verdadeira crise global", afirmou ele a jornalistas em Viena.

Crise afetou o preço dos alimentos em todo o mundo

"As Nações Unidas estão preocupadíssimas, assim como todos os membros da comunidade internacional", acrescentou ele, pedindo providências urgentes.O preço do arroz quase triplicou neste ano na Ásia, e a revolta contra o custo da alimentação e dos combustíveis provocou distúrbios em diversos países.Governos de diversos países exportadores adotaram restrições à venda de produtos alimentícios, para garantir o abastecimento interno, o que reduz ainda mais a oferta global, depois de vários anos de redução contínua nos estoques estratégicos.Ban disse que a crise seria discutida em um encontro de chefes de agências da ONU em Berna, Suíça, entre os dias 18 e 29 de abril."
As Nações Unidas estão preocupadíssimas, assim como todos os membros da comunidade internacional", acrescentou ele, pedindo providências urgentes.Ban afirmou também que os líderes mundiais devem discutir maneiras de melhorar os sistemas de produção e distribuição de comida.
O Japão anunciou uma doação de US$ 100 milhões em alimentos na sexta-feira, e o diretor executivo do programa alimentar mundial, da ONU, disse na quinta-feira que alimentar os famintos do mundo custa quase 40% mais, devido ao aumento nos preços de alimentos e petróleo.
O Fundo Monetário Internacional disse que tem conversado com governos em dez países, principalmente da África, sobre aumentar a ajuda financeira para cobrir o aumento dos gastos de alimentos.

terça-feira, 22 de abril de 2008

São Paulo é atingido por tremor de 5,2 graus na escala Richter

22/04/2008 - 21h27
São Paulo é atingido por tremor de 5,2 graus na escala Richter
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Moradores de São Paulo sentiram um tremor de terra na noite desta terça-feira. O tremor foi sentido em todas as regiões da cidade e algumas áreas da Grande São Paulo.
O epicentro do terremoto ocorreu a cerca de 270 km de São Vicente, no litoral sul de São Paulo e atingiu 5,2 graus na escala Richter, de acordo com o Laboratório de Sismologia da UnB (Universidade de Brasília).
"É um terremoto raso. Pela escala, toda cidade de São Paulo e a região metropolitana deve ter sentido. Em todo raio de 300 km do evento ele pode ser sentido", disse George Sand, professor-doutor do laboratório. Segundo ele, não há como prever novos tremores.
Os telefones do Corpo de Bombeiros estão congestionados devido ao elevado número de ligações efetuados pelos moradores assustados com o tremor.
De acordo com os bombeiros, moradores de Barueri, Itapecerica, Cotia e Osasco também sentiram os tremores.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Mais informações sobre Europa

Aspectos naturais

Relevo. A Europa apresenta uma altitude média de 340m, a menor de todos os continentes. Distinguem-se duas regiões geomorfológicas: a setentrional e a meridional. Na primeira, o relevo apresenta velhos maciços nivelados e planícies, entre elas as bacias sedimentares de Londres, de Paris, da Suábia e da Francônia; as planícies da Alsácia, do leito médio do Reno, da Bélgica e dos Países Baixos; os maciços montanhosos da Escandinávia, da Escócia e da Irlanda; as montanhas inglesas, os Urais, os Vosges, as Ardenas, a floresta Negra, o maciço xistoso renano, o Harz, a floresta da Boêmia e o maciço central francês.

A região meridional apresenta longas cadeias montanhosas, que se estendem desde a cordilheira Penibética, na Andaluzia, até o Cáucaso, e incluem os Pireneus, os Alpes, os Apeninos, os Cárpatos e os Balcãs. Nessas montanhas encontram-se os mais altos cumes da Europa, como o monte Branco (4.807m).

Hidrografia. A Europa possui três áreas hidrográficas: a dos rios atlânticos, como Minho, Sena, Mosa e Tâmisa, que são coletores de planície e apresentam caudal regular durante todo o ano; a dos rios de planície, como Vístula, Dnieper, Dniester, Don e Volga, que apresentam longos trechos navegáveis e que congelam no inverno; e a dos rios mediterrâneos, como Ebro, Garona, Ródano e Pó, que possuem curso muito irregular e estão sujeitos a longas estiagens no verão. Os regimes do Danúbio e do Reno variam conforme a região que atravessam.

Clima. O continente apresenta grande variedade climática graças à configuração topográfica, que permite a penetração da influência moderadora do oceano Atlântico. Há três tipos de clima: o oceânico, o continental e o mediterrâneo.

O primeiro se estende pela faixa ocidental, da Noruega a Portugal. O clima continental predomina na Polônia, no leste da Alemanha, nas regiões banhadas pelo Danúbio, na Suécia, na Finlândia, nos países bálticos e nas regiões européias da antiga União Soviética. O clima mediterrâneo cobre uma grande extensão do continente em virtude do longo corredor formado pelo mar Mediterrâneo, que atrai as massas de ar atlânticas no outono e no inverno. Abrange sobretudo o sul da França, a Espanha, a Itália e a Grécia.

Flora e fauna. A Europa tem cinco regiões botânicas. A tundra aparece nas áreas mais setentrionais do continente (Escandinávia, Islândia, Rússia). A faixa situada ao sul dessa área é coberta pelo bosque boreal de coníferas (pinheiros, abetos, lariços). O bosque temperado se estende ao longo da costa atlântica (faias, carvalhos, tílias) e limita-se, a leste, com a estepe, cuja vegetação gramínea se prolonga da Hungria à Ucrânia. Ao sul do bosque temperado predomina a vegetação mediterrânea (pinheiros, azinheiras e sobreiros).


A ação do homem reduziu o número e o hábitat das espécies selvagens européias. Na zona mais setentrional vivem animais de peles finas, como a rena e a foca. Nos bosques temperados habitam o urso pardo, a raposa, o lince e a lontra, e, na área mediterrânea, lebres, javalis, perdizes e faisões. A montanha apresenta uma fauna peculiar, com animais como o alce e o cabrito montês.

Aspectos demográficos

Composição étnica. A Europa é o continente de maior densidade
populacional do mundo e de mais equilibrada distribuição demográfica. Todos os povos europeus são caucasóides (brancos), com exceção dos lapões, búlgaros, turcos, magiares e finlandeses, de origem mongolóide.

Estrutura demográfica.

Comparada com a dos outros continentes, a população da Europa se distribui de maneira mais regular. As maiores densidades demográficas se observam nos países e regiões mais industrializados: os Países Baixos, o oeste da Alemanha, o Reino Unido, o norte da França, o norte da Itália e a região de Moscou. As zonas mais despovoadas são as nórdicas (Escandinávia e norte da Rússia). O grau de urbanização é desigual: nos Países Baixos supera noventa por cento da população; mas na Romênia ou na Albânia mal atinge a metade desse número. Mais de quarenta cidades ultrapassam um milhão de habitantes.

Aspectos econômicos

Agropecuária. As principais culturas são: cereais, sobretudo trigo, cevada, centeio e, em menor escala, milho, arroz, aveia e batata. Dentre as frutas, destacam-se os cítricos, maçã, pêra e, nos países mediterrâneos, as oliveiras e as videiras, estas importantes tanto pela uva como pela qualidade dos vinhos.
A Europa produz leite, queijo e manteiga acima de suas necessidades. Os rebanhos mais importantes são o bovino e o suíno. A avicultura abastece o mercado de ovos e de carne. A pesca é atividade relevante na Rússia, Noruega, Islândia, Dinamarca e Espanha. As espécies mais comuns são a sardinha, a cavala, o atum, o arenque e o bacalhau, moluscos e crustáceos.

Indústria.
A Europa foi o primeiro continente a realizar a revolução industrial. Com a garantia de matérias-primas baratas e mercados seguros para as manufaturas européias, acelerou-se o processo de industrialização.
Ao longo do século 20, a Europa foi perdendo o poderio, mas a criação de organismos econômicos supranacionais, como a Comunidade Econômica Européia (1957), estimulou sua recuperação. Em 1993, o Tratado de Maastricht estabeleceu as bases da União Européia, que visa à criação de normas legais unificadas e de um sistema financeiro e bancário comum.

A indústria européia abrange todos os campos, e é muito competitiva nos setores siderúrgico, de
construção, têxtil, químico, naval e automobilístico. Além disso, graças aos bosques de coníferas da Rússia, da Escandinávia e da Alemanha, há uma grande indústria do papel. Mas os setores de ponta das novas tecnologias apresentam atraso em relação ao Japão e aos Estados Unidos. As concentrações industriais mais importantes estão no Ruhr, na região central da Inglaterra, na zona de Paris e no distrito industrial de Donbass, Rússia.

Energia.
A produção energética insuficiente exige a importação de grandes quantidades de petróleo, só extraído em quantidades consideráveis na Rússia e no mar do Norte. O carvão mineral é abundante na Rússia, Polônia, Reino Unido e Alemanha. Há grandes reservas de gás natural nos Países Baixos, Rússia, Romênia e Reino Unido. Vários países dispõem de usinas nucleares.
Mineração.

O subsolo é rico em ferro (Rússia, Alemanha, Reino Unido, Eslováquia), condição que, juntamente com o carvão, viabilizou a indústria siderúrgica, mecânica e automobilística. Apesar da inexistência, em quantidade suficiente, de bauxita, cobre, estanho, zinco e minerais estratégicos (níquel, cromo ou urânio), criou-se uma importante indústria de fundição de metais não-ferrosos, graças à importação.

Comércio. O comércio exterior apresenta uma nítida diferença entre a Europa oriental, que tem volume menor de transações comerciais, e a Europa ocidental, que ocupa lugar preeminente nas trocas internacionais. Os principais parceiros são Estados Unidos, Canadá, Japão e países do Oriente Médio. Matérias-primas, minerais, produtos tropicais, borracha e madeira são importados. A exportação compreende basicamente manufaturados, automóveis, navios, produtos químicos, produtos ópticos e calçados. O comércio intra-europeu é comparável ao mantido com outros continentes.

Transportes. A área centro-ocidental européia, de comércio intenso, forma a rede terrestre mais densa do planeta, mas qualquer região medianamente importante conta com ferrovia ou rodovia. O perfil acidentado proporciona muitas baías e portos naturais. Os portos de maior movimento comercial são os de Rotterdam, Antuérpia, Havre e Marselha, Londres e Gênova. Os aeroportos de Moscou, Londres e Paris estão entre os mais movimentados do mundo.

O fluxo turístico para o litoral mediterrâneo é responsável pelo grande número de passageiros que transitam por aeroportos como o de Palma de Maiorca e o de Málaga, na Espanha

sábado, 19 de abril de 2008

A Linha do tempo da imigração japonesa

A Linha do Tempo da Imigração Japonesa

Desde o início da imigração japonesa no Brasil, que tem como marco a chegada do navio Kasato Maru, em Santos, no dia 18 de junho de 1908, os imigrantes japoneses obtiveram muitas conquistas e vitórias, superando inúmeras dificuldades. Confira abaixo a Linha do Tempo da Imigração Japonesa, desde 1908 aos dias atuais.

18 de junho, 1908 Chegada do navio Kasato Maru, em Santos. Do porto de Kobe a embarcação trouxe, numa viagem de 52 dias, os 781 primeiros imigrantes vinculados ao acordo imigratório estabelecido entre Brasil e Japão, além de 12 passageiros independentes.

Fevereiro, 1911 Os primeiros lotes adquiridos por imigrantes japoneses, a partir do projeto de colonização Monções, localizavam-se na vizinhança da Estrada de Ferro Sorocabana, junto à estação Cerqueira César.

Março, 1912 O Estado de São Paulo doa terras, na região de Iguape, onde famílias de imigrantes são assentadas, a partir do contrato de colonização firmado entre uma empresa japonesa e o governo paulista,.

Agosto, 1913 Chegam ao Brasil 107 imigrantes para trabalhar no garimpo, em Minas Gerais. Foram os únicos imigrantes japoneses da história a trabalharem com mineração.

Março, 1914 O governo estadual avisou à Companhia da Imigração que não mais subsidiaria a viagem de japoneses para o Brasil, já que a situação do Estado era desfavorável. Na época, o contingente de trabalhadores japoneses no Estado de São Paulo já estava por volta de 10 mil pessoas.

ADAPTAÇÃO CULTURAL


1932 Segundo dados do Consulado Geral do Japão em São Paulo mostram que a comunidade nikkei, na época, era composta por 132.689 pessoas. A maior concentração de pessoas nas colônias situava-se ao longo da linha Noroeste da Companhia Paulista de Ferrovias. Desse total, 90% dedicava-se à agricultura.

1938 No ano antecedente ao início da II Guerra Mundial, o Governo Federal começou a restringir as atividades culturais e educacionais dos imigrantes. As comunidades oriundas dos países integrantes do Eixo Roma-Berlim-Tóquio começaram a sentir os sintomas do conflito.

1940 A circulação de todas as publicações em japonês é proibida. No ano seguinte, chegaram às últimas correspondências do Japão. Até o fim da guerra, os japoneses viveram um período de rigorosas restrições, inclusive com o confisco de seus bens.

1948 O primeiro nikkei a ocupar um cargo eletivo em uma capital é Yukishige Tamura, eleito vereador em São Paulo. O clima de paz e harmonia volta a reinar, aos poucos, nas relações entre descendentes japoneses e a sociedade brasileira.

1949 O comércio entre Brasil e Japão é promovido por meio de um acordo bilateral. O Governo Federal anunciou, um ano depois, a liberação dos bens confiscados dos imigrantes dos países do Eix0

1967 O casal imperial visita o Brasil pela primeira vez. Na recepção ao príncipe herdeiro Akihito e a princesa Michiko, a comunidade nikkei lota o estádio do Pacaembu, em São Paulo.

1973 Chega em Santos, São Paulo, o navio Nippon Maru, último a transportar imigrantes japoneses.

1978 A imigração japonesa no Brasil festeja 70 anos. O casal imperial Akihito e Michiko participou das festividades e, novamente, a comunidade lota o Pacaembu. No mesmo ano, a Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa – Bunkyo - inaugura, em São Paulo, o Museu da Imigração Japonesa no Brasil.



1992 Com personagens descendentes de japoneses e abordando o fenômeno dekassegui, é lançado Sonhos Bloqueados, da professora Laura Hasegawa. é a primeira obra literária de ficção escrita por uma nikkei.

1995 Comemorou-se, neste ano, o centenário do tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre Brasil e Japão. A princesa Norinomiya, filha de Akihito, já então imperador do Japão, veio prestigiar as festividades.

1997 A comunidade nikkei emociona-se mais uma vez com a visita do casal imperial japonês, que permaneceu no país por dez dias.

Fonte: Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil

Link para Centenário Japão

http://www.centenario2008.org.br/principal.php?c=imigracao

quinta-feira, 17 de abril de 2008

A crise de alimentos e a inflação

Economia global vive situação entre 'gelo e fogo', diz FMI
"Gelo é a desaceleração do crescimento global e o fogo é o aumento da inflação", explicou
Nalu Fernandes, da Agência Estado

A economia global experimenta uma situação entre o gelo e o fogo, afirmou hoje o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn. "Gelo é a desaceleração do crescimento global e o fogo é o aumento da inflação", explicou ele, em entrevista na sede do Fundo, em Washington.Para Strauss-Kahn, a questão agora é avaliar como a crise financeira, com epicentro nos Estados Unidos, será transmitida para o globo. O executivo destaca uma desaceleração de 1% no crescimento dos EUA, tomando por base a projeção divulgada na quarta-feira, 9, no relatório de Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês). Nesta divulgação, no Encontro de Primavera, o Fundo prevê avanço da economia dos EUA de apenas 0,5% em 2008, o que significa uma redução ante a projeção anterior de 1,5% feita na revisão do documento em janeiro deste ano.
Veja abaixo os principais pontos da entrevista coletiva do diretor-gerente do Fundo:

Crise mundial

Em função da crise financeira internacional, deflagrada a partir do mercado de hipotecas subprime nos Estados Unidos - com alto risco de calote, o diretor do Fundo prevê maior custo de financiamento nos mercados globais de crédito. Ele enfatiza que a questão de preços no setor de imóveis ainda não ficou para trás, fato que analistas de mercado têm advertido que pode provocar maior aversão ao risco nos mercados financeiros. Por isso, além do canal tradicional de transmissão de choques, por meio do comércio, há novos canais de transmissão do aperto do crédito.

Emergentes

Na avaliação do diretor-gerente do FMI, "a tese de descolamento (dos emergentes, ante a crise internacional) é enganadora". Ele afirmou que não há descolamento dos emergentes em relação à economia global, mas, sim, "defasagem" na transmissão da crise. O executivo reiterou a visão de crescimento mais resiliente nas economias emergentes, mas enfatizou que estas economias não estão imunes à crise atual e citou que persistem riscos à economia global. O diretor-gerente do Fundo exemplificou que o crescimento das economias da China e da Índia estão cerca de 1% abaixo do nível em que estariam sem a ocorrência desta crise.

Inflação

Ele destaca que há o risco de que a inflação no mundo continue em alta, principalmente depois que o gelo derreter, ou seja, quando a desaceleração global chegar ao fim. O executivo avalia o avanço da inflação no globo como preocupação-chave. "O preço dos alimento avançou 46% de 2006 até agora", afirmou. O risco central é que o avanço da inflação possa minar os ganhos obtidos pelas diversas economias no globo nos anos recentes, alerta o número um do Fundo. Entre as ações para o combate ao avanço de preços serão necessárias ações na área macroeconômica, ações de aspecto técnico e retirada de obstáculos globais para elevar a oferta. "A resposta é produtividade", estima.

Atuações de BCs

O Fundo está avaliando com bancos centrais mundiais o que pode vir a ser uma forma padronizada de intervenção nos mercados, afirmou Strauss-Kahn. Ele destacou que um processo de intervenção padronizada é importante pois "o sinal pode ser melhor entendido pelo mercado se for dado da mesma forma por diferentes bancos centrais. Trabalhar com os BCs é importante para o futuro". No entanto, ele reiterou a percepção de que os BCs fizeram as intervenções "de forma correta". "O que foi feito pelos bancos centrais foi exatamente o que poderia ser esperado para evitar que a crise se espalhasse".

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Informações gerais da Europa



Informações importantes sobre a Europa:


- A área do continente europeu é de 10.498.000 km².

- A população da Europa é de 744,7 milhões de habitantes (estimativa 2006).

- A densidade demográfica da Europa é de 101 habitantes por quilômetro quadrado.

- O nome do continente tem sua origem na mitologia grega, pois Europa era uma mulher muito linda que despertou o interesse de Zeus (deus dos deuses).

- No geral, a economia dos países é bem desenvolvida, sendo que as mais fortes são: Alemanha, Grã-Bretanha, França, Itália e Espanha.

- Existe no continente um forte bloco econômico chamado União Européia (UE), que envolve 27 países. Quinze destes países utilizam uma mesma moeda, o euro. Existem também leis comuns que facilitam a circulação de cidadãos integrantes da UE.

- Em geral, a qualidade de vida dos europeus é muito boa. Os índices sociais estão entre os melhores do mundo. Nos países mais desenvolvidos da Europa (região centro-oeste), o analfabetismo é baixo, a expectativa de vida é alta e a criminalidade é pequena.

- Há, neste continente, cinco grandes penínsulas: Itálica, Ibérica, Jutlândia, Balcânica e Escandinava.

- As ilhas européias mais importantes são: Córsega, Islândia, Ilhas Britânicas, Creta, Sicília e Sardenha.

- O relevo da Europa é bem diversificado. Por ser um terreno de formação antiga, predominam as planícies. Encontramos também planaltos de baixas altitudes e cadeias montanhosas desgastadas (Cárpatos, Pirineus, Apeninos e Bálcãs).

- O litoral europeu é muito recortado, facilitando a instalação de portos e a navegação.
- Existem sete tipos de climas na Europa: temperado oceânico, temperado continental, mediterrâneo, subpolar, semi-árido, frio continental e frio de altitude.

- Há vários rios na Europa, sendo que os mais importantes são: Danúbio, Reno, Volga, Douro, Tibre, Tejo, Sena, , Elba, Tamisa e Pó e Ebro.

- Embora grande parte da vegetação européia tenha sido devastada com o passar dos anos, ainda encontramos muitas formações vegetais neste continente. As principais são: Taiga ou Floresta de Coníferas (região norte), Tundra (extremo norte), Floresta Temperada (centro), Vegetação Mediterrânea (sul) e Estepes (leste).


- A Europa é formada por 46 países: Irlanda, França, Reino Unido, Países Baixos, Bélgica, Alemanha, Luxemburgo, Suíça, Áustria, Rússia, Bielorrússia, Polônia, República Tcheca, Ucrânia, Eslováquia, Hungria, Romênia, Moldávia, Sérvia , Croácia, Montenegro, Bósnia e Herzegovina, Eslovênia, Bulgária, Macedônia, Albânia, Espanha, Portugal, Andorra, Itália, Grécia, Turquia, Islândia, Noruega, Dinamarca, Suécia, Finlândia, Letônia, Estônia e Lituânia.

- Línguas mais faladas no continente: russo, francês, alemão inglês, italiano e polaco.

- Luxemburgo é considerado o país mais rico da Europa. A renda per capita neste país é de, aproximadamente, 43 mil dólares por ano. A Moldávia é o mais pobre com uma renda per capita de, aproximadamente, 400 dólares por ano.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Tupi pode fazer do Brasil responsável por 6% de exportações de petróleo, diz estudo


CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio

O Brasil poderá ser responsável por até 6% das exportações mundiais de petróleo em 2025, com a descoberta do campo de Tupi, na Bacia de Santos, segundo um estudo elaborado pelo professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Adilson de Oliveira.

O especialista prevê que as vendas de petróleo do país, no exterior, poderão alcançar a marca de 3 milhões de barris/dia em 2025.

O estudo inclui as vendas da produção internacional da Petrobras em outros países, cuja produção ultrapassará a marca de 1 milhão de barris/dia daqui a 17 anos. Na opinião de Oliveira, não havia ocorrido, desde a década de 70, descoberta da magnitude de Tupi, em todo o mundo.

A estimativa da Petrobras é que as reservas de Tupi variem entre 5 bilhões de boe (barris de óleo equivalente) e 8 bilhões de boe.

Geopolítica do petróleo

"Atualmente, temos uma participação irrisória. Mas com a descoberta de Tupi, temos essa possibilidade de sermos um agente significativo na geopolítica do petróleo. Nossa balança comercial de petróleo poderá ter um saldo relevante", afirma.

Para isso, ressalta, serão necessários investimentos bastante elevados, que poderão variar de US$ 236,5 bilhões a US$ 282,1 bilhões, entre 2013 e 2025. Esses recursos seriam suficientes, para entre outras coisas, a construção de 46 a 57 plataformas, quatro a sete refinarias, e 44 a 69 navios de transporte, de acordo com o crescimento do país nesse período.

O professor estima que o consumo interno de petróleo chegará a algo entre 2,8 milhões de barris/dia a 3,5 milhões de barris/dia em 2025.

Oportunidade de crescimento

Oliveira destaca que o petróleo é a grande oportunidade para que o Brasil impulsione o crescimento econômico nos próximos anos. Além do aumento da produção, o especialista avalia que os fornecedores de equipamentos terão, no mercado da costa ocidental da África, grandes possibilidades de negócios.

Em função do atual estágio de desenvolvimento da cadeia nacional de petróleo e da similaridade geológica entre as costas brasileira e a africana, Oliveira considera que as empresas nacionais têm condições de serem os grandes fornecedores para a indústria petrolífera africana.

"O mercado brasileiro vem crescendo, e ganha cada vez mais escala. Isso está permitindo que as empresas daqui se desenvolvam, e possam fornecer, no futuro, serviços para outros mercados. A logística também privilegia que as empresas brasileiras tenham mais condições", observou.

América do Sul e África

Adilson de Oliveira afirmou que as costas da América do Sul (Argentina e Brasil) e da África (Nigéria, Angola, Guiné e parte do Gabão) se tornarão um dos principais pólos produtores offshore [em mar] do mundo.

Para a América do Sul, com destaque principal para o Brasil, espera-se que a produção passe de 2,5 milhões de barris/dia para 6,1 milhões de barris/dia em 2030. Na África, a produção deverá saltar de 4,9 milhões de barris/dia para 12,4 milhões de barris/dia em 2030.

Ao mesmo tempo, a produção do Mar do Norte (que engloba Noruega e Inglaterra) cairá de 4,9 milhões de barris/dia para 2,5 milhões de barris/dia, no mesmo período. No Golfo do México (Estados Unidos, Venezuela e México), passará de 17,2 milhões de barris/dia para 20,4 milhões de barris/dia.

Já a produção offshore asiática chegará a 8,7 milhões de barris/dia em 2030, ante os 7,4 milhões de barris/dia atuais, prevê o estudo.



Europa - mapa mudo

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quinta-feira, 10 de abril de 2008

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Professor Jorge