quarta-feira, 7 de maio de 2008

Como se formam e se movimentam os furacões?

Como se formam e se movimentam os furacões?
Furacões, como o Dean, que esta semana causou dezenas de mortes no Caribe, e colocou o México em estado de alerta, são tempestades tipicamente tropicais. A pesquisadora Ana Maria de Avila, da Universidade de Campinas (Unicamp), explica que o fenômeno ocorre quando a temperatura da água do oceano está acima de 26ºC
"O calor e a umidade fornecidos pelas águas mais quentes dos oceanos tropicais e o movimento de rotação da Terra, fazem com que a tempestade comece a girar, reunindo forças para se tornar um furacão."
Ela ainda explica que, no hemisfério sul, os furacões giram no sentido horário. Já no hemisfério norte, a tempestade gira no sentido oposto. "Onde o furacão se forma, os ventos convergem de diversas direções e tendem a subir, dando origem à tempestade", explica a pesquisadora.
"As tempestades são dinâmicas e por isso se deslocam na atmosfera. Os furacões não são diferentes, deslocam-se sobre as águas mais aquecidas onde vão se alimentando com o calor latente de condensação, sua principal fonte de energia. Eles se deslocam por águas mais quentes, e, quando chegam ao continente ou a águas mais frias, se desfazem."
Foi o que aconteceu com o Dean. Ao chegar à península de Yucatán, no México, a tempestade - então classificada na categoria 5, a mais destruidora entre os furacões - perdeu forças e reduziu-se rapidamente à categoria 1.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

ONU vê "crise global" por causa de alta dos alimentos

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse na sexta-feira que o mundo vive uma crise global por causa do preço dos alimentos."Este acentuado aumento do preço dos alimentos se transformou numa verdadeira crise global", afirmou ele a jornalistas em Viena.

Crise afetou o preço dos alimentos em todo o mundo

"As Nações Unidas estão preocupadíssimas, assim como todos os membros da comunidade internacional", acrescentou ele, pedindo providências urgentes.O preço do arroz quase triplicou neste ano na Ásia, e a revolta contra o custo da alimentação e dos combustíveis provocou distúrbios em diversos países.Governos de diversos países exportadores adotaram restrições à venda de produtos alimentícios, para garantir o abastecimento interno, o que reduz ainda mais a oferta global, depois de vários anos de redução contínua nos estoques estratégicos.Ban disse que a crise seria discutida em um encontro de chefes de agências da ONU em Berna, Suíça, entre os dias 18 e 29 de abril."
As Nações Unidas estão preocupadíssimas, assim como todos os membros da comunidade internacional", acrescentou ele, pedindo providências urgentes.Ban afirmou também que os líderes mundiais devem discutir maneiras de melhorar os sistemas de produção e distribuição de comida.
O Japão anunciou uma doação de US$ 100 milhões em alimentos na sexta-feira, e o diretor executivo do programa alimentar mundial, da ONU, disse na quinta-feira que alimentar os famintos do mundo custa quase 40% mais, devido ao aumento nos preços de alimentos e petróleo.
O Fundo Monetário Internacional disse que tem conversado com governos em dez países, principalmente da África, sobre aumentar a ajuda financeira para cobrir o aumento dos gastos de alimentos.

terça-feira, 22 de abril de 2008

São Paulo é atingido por tremor de 5,2 graus na escala Richter

22/04/2008 - 21h27
São Paulo é atingido por tremor de 5,2 graus na escala Richter
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Moradores de São Paulo sentiram um tremor de terra na noite desta terça-feira. O tremor foi sentido em todas as regiões da cidade e algumas áreas da Grande São Paulo.
O epicentro do terremoto ocorreu a cerca de 270 km de São Vicente, no litoral sul de São Paulo e atingiu 5,2 graus na escala Richter, de acordo com o Laboratório de Sismologia da UnB (Universidade de Brasília).
"É um terremoto raso. Pela escala, toda cidade de São Paulo e a região metropolitana deve ter sentido. Em todo raio de 300 km do evento ele pode ser sentido", disse George Sand, professor-doutor do laboratório. Segundo ele, não há como prever novos tremores.
Os telefones do Corpo de Bombeiros estão congestionados devido ao elevado número de ligações efetuados pelos moradores assustados com o tremor.
De acordo com os bombeiros, moradores de Barueri, Itapecerica, Cotia e Osasco também sentiram os tremores.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Mais informações sobre Europa

Aspectos naturais

Relevo. A Europa apresenta uma altitude média de 340m, a menor de todos os continentes. Distinguem-se duas regiões geomorfológicas: a setentrional e a meridional. Na primeira, o relevo apresenta velhos maciços nivelados e planícies, entre elas as bacias sedimentares de Londres, de Paris, da Suábia e da Francônia; as planícies da Alsácia, do leito médio do Reno, da Bélgica e dos Países Baixos; os maciços montanhosos da Escandinávia, da Escócia e da Irlanda; as montanhas inglesas, os Urais, os Vosges, as Ardenas, a floresta Negra, o maciço xistoso renano, o Harz, a floresta da Boêmia e o maciço central francês.

A região meridional apresenta longas cadeias montanhosas, que se estendem desde a cordilheira Penibética, na Andaluzia, até o Cáucaso, e incluem os Pireneus, os Alpes, os Apeninos, os Cárpatos e os Balcãs. Nessas montanhas encontram-se os mais altos cumes da Europa, como o monte Branco (4.807m).

Hidrografia. A Europa possui três áreas hidrográficas: a dos rios atlânticos, como Minho, Sena, Mosa e Tâmisa, que são coletores de planície e apresentam caudal regular durante todo o ano; a dos rios de planície, como Vístula, Dnieper, Dniester, Don e Volga, que apresentam longos trechos navegáveis e que congelam no inverno; e a dos rios mediterrâneos, como Ebro, Garona, Ródano e Pó, que possuem curso muito irregular e estão sujeitos a longas estiagens no verão. Os regimes do Danúbio e do Reno variam conforme a região que atravessam.

Clima. O continente apresenta grande variedade climática graças à configuração topográfica, que permite a penetração da influência moderadora do oceano Atlântico. Há três tipos de clima: o oceânico, o continental e o mediterrâneo.

O primeiro se estende pela faixa ocidental, da Noruega a Portugal. O clima continental predomina na Polônia, no leste da Alemanha, nas regiões banhadas pelo Danúbio, na Suécia, na Finlândia, nos países bálticos e nas regiões européias da antiga União Soviética. O clima mediterrâneo cobre uma grande extensão do continente em virtude do longo corredor formado pelo mar Mediterrâneo, que atrai as massas de ar atlânticas no outono e no inverno. Abrange sobretudo o sul da França, a Espanha, a Itália e a Grécia.

Flora e fauna. A Europa tem cinco regiões botânicas. A tundra aparece nas áreas mais setentrionais do continente (Escandinávia, Islândia, Rússia). A faixa situada ao sul dessa área é coberta pelo bosque boreal de coníferas (pinheiros, abetos, lariços). O bosque temperado se estende ao longo da costa atlântica (faias, carvalhos, tílias) e limita-se, a leste, com a estepe, cuja vegetação gramínea se prolonga da Hungria à Ucrânia. Ao sul do bosque temperado predomina a vegetação mediterrânea (pinheiros, azinheiras e sobreiros).


A ação do homem reduziu o número e o hábitat das espécies selvagens européias. Na zona mais setentrional vivem animais de peles finas, como a rena e a foca. Nos bosques temperados habitam o urso pardo, a raposa, o lince e a lontra, e, na área mediterrânea, lebres, javalis, perdizes e faisões. A montanha apresenta uma fauna peculiar, com animais como o alce e o cabrito montês.

Aspectos demográficos

Composição étnica. A Europa é o continente de maior densidade
populacional do mundo e de mais equilibrada distribuição demográfica. Todos os povos europeus são caucasóides (brancos), com exceção dos lapões, búlgaros, turcos, magiares e finlandeses, de origem mongolóide.

Estrutura demográfica.

Comparada com a dos outros continentes, a população da Europa se distribui de maneira mais regular. As maiores densidades demográficas se observam nos países e regiões mais industrializados: os Países Baixos, o oeste da Alemanha, o Reino Unido, o norte da França, o norte da Itália e a região de Moscou. As zonas mais despovoadas são as nórdicas (Escandinávia e norte da Rússia). O grau de urbanização é desigual: nos Países Baixos supera noventa por cento da população; mas na Romênia ou na Albânia mal atinge a metade desse número. Mais de quarenta cidades ultrapassam um milhão de habitantes.

Aspectos econômicos

Agropecuária. As principais culturas são: cereais, sobretudo trigo, cevada, centeio e, em menor escala, milho, arroz, aveia e batata. Dentre as frutas, destacam-se os cítricos, maçã, pêra e, nos países mediterrâneos, as oliveiras e as videiras, estas importantes tanto pela uva como pela qualidade dos vinhos.
A Europa produz leite, queijo e manteiga acima de suas necessidades. Os rebanhos mais importantes são o bovino e o suíno. A avicultura abastece o mercado de ovos e de carne. A pesca é atividade relevante na Rússia, Noruega, Islândia, Dinamarca e Espanha. As espécies mais comuns são a sardinha, a cavala, o atum, o arenque e o bacalhau, moluscos e crustáceos.

Indústria.
A Europa foi o primeiro continente a realizar a revolução industrial. Com a garantia de matérias-primas baratas e mercados seguros para as manufaturas européias, acelerou-se o processo de industrialização.
Ao longo do século 20, a Europa foi perdendo o poderio, mas a criação de organismos econômicos supranacionais, como a Comunidade Econômica Européia (1957), estimulou sua recuperação. Em 1993, o Tratado de Maastricht estabeleceu as bases da União Européia, que visa à criação de normas legais unificadas e de um sistema financeiro e bancário comum.

A indústria européia abrange todos os campos, e é muito competitiva nos setores siderúrgico, de
construção, têxtil, químico, naval e automobilístico. Além disso, graças aos bosques de coníferas da Rússia, da Escandinávia e da Alemanha, há uma grande indústria do papel. Mas os setores de ponta das novas tecnologias apresentam atraso em relação ao Japão e aos Estados Unidos. As concentrações industriais mais importantes estão no Ruhr, na região central da Inglaterra, na zona de Paris e no distrito industrial de Donbass, Rússia.

Energia.
A produção energética insuficiente exige a importação de grandes quantidades de petróleo, só extraído em quantidades consideráveis na Rússia e no mar do Norte. O carvão mineral é abundante na Rússia, Polônia, Reino Unido e Alemanha. Há grandes reservas de gás natural nos Países Baixos, Rússia, Romênia e Reino Unido. Vários países dispõem de usinas nucleares.
Mineração.

O subsolo é rico em ferro (Rússia, Alemanha, Reino Unido, Eslováquia), condição que, juntamente com o carvão, viabilizou a indústria siderúrgica, mecânica e automobilística. Apesar da inexistência, em quantidade suficiente, de bauxita, cobre, estanho, zinco e minerais estratégicos (níquel, cromo ou urânio), criou-se uma importante indústria de fundição de metais não-ferrosos, graças à importação.

Comércio. O comércio exterior apresenta uma nítida diferença entre a Europa oriental, que tem volume menor de transações comerciais, e a Europa ocidental, que ocupa lugar preeminente nas trocas internacionais. Os principais parceiros são Estados Unidos, Canadá, Japão e países do Oriente Médio. Matérias-primas, minerais, produtos tropicais, borracha e madeira são importados. A exportação compreende basicamente manufaturados, automóveis, navios, produtos químicos, produtos ópticos e calçados. O comércio intra-europeu é comparável ao mantido com outros continentes.

Transportes. A área centro-ocidental européia, de comércio intenso, forma a rede terrestre mais densa do planeta, mas qualquer região medianamente importante conta com ferrovia ou rodovia. O perfil acidentado proporciona muitas baías e portos naturais. Os portos de maior movimento comercial são os de Rotterdam, Antuérpia, Havre e Marselha, Londres e Gênova. Os aeroportos de Moscou, Londres e Paris estão entre os mais movimentados do mundo.

O fluxo turístico para o litoral mediterrâneo é responsável pelo grande número de passageiros que transitam por aeroportos como o de Palma de Maiorca e o de Málaga, na Espanha

sábado, 19 de abril de 2008

A Linha do tempo da imigração japonesa

A Linha do Tempo da Imigração Japonesa

Desde o início da imigração japonesa no Brasil, que tem como marco a chegada do navio Kasato Maru, em Santos, no dia 18 de junho de 1908, os imigrantes japoneses obtiveram muitas conquistas e vitórias, superando inúmeras dificuldades. Confira abaixo a Linha do Tempo da Imigração Japonesa, desde 1908 aos dias atuais.

18 de junho, 1908 Chegada do navio Kasato Maru, em Santos. Do porto de Kobe a embarcação trouxe, numa viagem de 52 dias, os 781 primeiros imigrantes vinculados ao acordo imigratório estabelecido entre Brasil e Japão, além de 12 passageiros independentes.

Fevereiro, 1911 Os primeiros lotes adquiridos por imigrantes japoneses, a partir do projeto de colonização Monções, localizavam-se na vizinhança da Estrada de Ferro Sorocabana, junto à estação Cerqueira César.

Março, 1912 O Estado de São Paulo doa terras, na região de Iguape, onde famílias de imigrantes são assentadas, a partir do contrato de colonização firmado entre uma empresa japonesa e o governo paulista,.

Agosto, 1913 Chegam ao Brasil 107 imigrantes para trabalhar no garimpo, em Minas Gerais. Foram os únicos imigrantes japoneses da história a trabalharem com mineração.

Março, 1914 O governo estadual avisou à Companhia da Imigração que não mais subsidiaria a viagem de japoneses para o Brasil, já que a situação do Estado era desfavorável. Na época, o contingente de trabalhadores japoneses no Estado de São Paulo já estava por volta de 10 mil pessoas.

ADAPTAÇÃO CULTURAL


1932 Segundo dados do Consulado Geral do Japão em São Paulo mostram que a comunidade nikkei, na época, era composta por 132.689 pessoas. A maior concentração de pessoas nas colônias situava-se ao longo da linha Noroeste da Companhia Paulista de Ferrovias. Desse total, 90% dedicava-se à agricultura.

1938 No ano antecedente ao início da II Guerra Mundial, o Governo Federal começou a restringir as atividades culturais e educacionais dos imigrantes. As comunidades oriundas dos países integrantes do Eixo Roma-Berlim-Tóquio começaram a sentir os sintomas do conflito.

1940 A circulação de todas as publicações em japonês é proibida. No ano seguinte, chegaram às últimas correspondências do Japão. Até o fim da guerra, os japoneses viveram um período de rigorosas restrições, inclusive com o confisco de seus bens.

1948 O primeiro nikkei a ocupar um cargo eletivo em uma capital é Yukishige Tamura, eleito vereador em São Paulo. O clima de paz e harmonia volta a reinar, aos poucos, nas relações entre descendentes japoneses e a sociedade brasileira.

1949 O comércio entre Brasil e Japão é promovido por meio de um acordo bilateral. O Governo Federal anunciou, um ano depois, a liberação dos bens confiscados dos imigrantes dos países do Eix0

1967 O casal imperial visita o Brasil pela primeira vez. Na recepção ao príncipe herdeiro Akihito e a princesa Michiko, a comunidade nikkei lota o estádio do Pacaembu, em São Paulo.

1973 Chega em Santos, São Paulo, o navio Nippon Maru, último a transportar imigrantes japoneses.

1978 A imigração japonesa no Brasil festeja 70 anos. O casal imperial Akihito e Michiko participou das festividades e, novamente, a comunidade lota o Pacaembu. No mesmo ano, a Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa – Bunkyo - inaugura, em São Paulo, o Museu da Imigração Japonesa no Brasil.



1992 Com personagens descendentes de japoneses e abordando o fenômeno dekassegui, é lançado Sonhos Bloqueados, da professora Laura Hasegawa. é a primeira obra literária de ficção escrita por uma nikkei.

1995 Comemorou-se, neste ano, o centenário do tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre Brasil e Japão. A princesa Norinomiya, filha de Akihito, já então imperador do Japão, veio prestigiar as festividades.

1997 A comunidade nikkei emociona-se mais uma vez com a visita do casal imperial japonês, que permaneceu no país por dez dias.

Fonte: Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil

Link para Centenário Japão

http://www.centenario2008.org.br/principal.php?c=imigracao

quinta-feira, 17 de abril de 2008

A crise de alimentos e a inflação

Economia global vive situação entre 'gelo e fogo', diz FMI
"Gelo é a desaceleração do crescimento global e o fogo é o aumento da inflação", explicou
Nalu Fernandes, da Agência Estado

A economia global experimenta uma situação entre o gelo e o fogo, afirmou hoje o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn. "Gelo é a desaceleração do crescimento global e o fogo é o aumento da inflação", explicou ele, em entrevista na sede do Fundo, em Washington.Para Strauss-Kahn, a questão agora é avaliar como a crise financeira, com epicentro nos Estados Unidos, será transmitida para o globo. O executivo destaca uma desaceleração de 1% no crescimento dos EUA, tomando por base a projeção divulgada na quarta-feira, 9, no relatório de Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês). Nesta divulgação, no Encontro de Primavera, o Fundo prevê avanço da economia dos EUA de apenas 0,5% em 2008, o que significa uma redução ante a projeção anterior de 1,5% feita na revisão do documento em janeiro deste ano.
Veja abaixo os principais pontos da entrevista coletiva do diretor-gerente do Fundo:

Crise mundial

Em função da crise financeira internacional, deflagrada a partir do mercado de hipotecas subprime nos Estados Unidos - com alto risco de calote, o diretor do Fundo prevê maior custo de financiamento nos mercados globais de crédito. Ele enfatiza que a questão de preços no setor de imóveis ainda não ficou para trás, fato que analistas de mercado têm advertido que pode provocar maior aversão ao risco nos mercados financeiros. Por isso, além do canal tradicional de transmissão de choques, por meio do comércio, há novos canais de transmissão do aperto do crédito.

Emergentes

Na avaliação do diretor-gerente do FMI, "a tese de descolamento (dos emergentes, ante a crise internacional) é enganadora". Ele afirmou que não há descolamento dos emergentes em relação à economia global, mas, sim, "defasagem" na transmissão da crise. O executivo reiterou a visão de crescimento mais resiliente nas economias emergentes, mas enfatizou que estas economias não estão imunes à crise atual e citou que persistem riscos à economia global. O diretor-gerente do Fundo exemplificou que o crescimento das economias da China e da Índia estão cerca de 1% abaixo do nível em que estariam sem a ocorrência desta crise.

Inflação

Ele destaca que há o risco de que a inflação no mundo continue em alta, principalmente depois que o gelo derreter, ou seja, quando a desaceleração global chegar ao fim. O executivo avalia o avanço da inflação no globo como preocupação-chave. "O preço dos alimento avançou 46% de 2006 até agora", afirmou. O risco central é que o avanço da inflação possa minar os ganhos obtidos pelas diversas economias no globo nos anos recentes, alerta o número um do Fundo. Entre as ações para o combate ao avanço de preços serão necessárias ações na área macroeconômica, ações de aspecto técnico e retirada de obstáculos globais para elevar a oferta. "A resposta é produtividade", estima.

Atuações de BCs

O Fundo está avaliando com bancos centrais mundiais o que pode vir a ser uma forma padronizada de intervenção nos mercados, afirmou Strauss-Kahn. Ele destacou que um processo de intervenção padronizada é importante pois "o sinal pode ser melhor entendido pelo mercado se for dado da mesma forma por diferentes bancos centrais. Trabalhar com os BCs é importante para o futuro". No entanto, ele reiterou a percepção de que os BCs fizeram as intervenções "de forma correta". "O que foi feito pelos bancos centrais foi exatamente o que poderia ser esperado para evitar que a crise se espalhasse".

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Informações gerais da Europa



Informações importantes sobre a Europa:


- A área do continente europeu é de 10.498.000 km².

- A população da Europa é de 744,7 milhões de habitantes (estimativa 2006).

- A densidade demográfica da Europa é de 101 habitantes por quilômetro quadrado.

- O nome do continente tem sua origem na mitologia grega, pois Europa era uma mulher muito linda que despertou o interesse de Zeus (deus dos deuses).

- No geral, a economia dos países é bem desenvolvida, sendo que as mais fortes são: Alemanha, Grã-Bretanha, França, Itália e Espanha.

- Existe no continente um forte bloco econômico chamado União Européia (UE), que envolve 27 países. Quinze destes países utilizam uma mesma moeda, o euro. Existem também leis comuns que facilitam a circulação de cidadãos integrantes da UE.

- Em geral, a qualidade de vida dos europeus é muito boa. Os índices sociais estão entre os melhores do mundo. Nos países mais desenvolvidos da Europa (região centro-oeste), o analfabetismo é baixo, a expectativa de vida é alta e a criminalidade é pequena.

- Há, neste continente, cinco grandes penínsulas: Itálica, Ibérica, Jutlândia, Balcânica e Escandinava.

- As ilhas européias mais importantes são: Córsega, Islândia, Ilhas Britânicas, Creta, Sicília e Sardenha.

- O relevo da Europa é bem diversificado. Por ser um terreno de formação antiga, predominam as planícies. Encontramos também planaltos de baixas altitudes e cadeias montanhosas desgastadas (Cárpatos, Pirineus, Apeninos e Bálcãs).

- O litoral europeu é muito recortado, facilitando a instalação de portos e a navegação.
- Existem sete tipos de climas na Europa: temperado oceânico, temperado continental, mediterrâneo, subpolar, semi-árido, frio continental e frio de altitude.

- Há vários rios na Europa, sendo que os mais importantes são: Danúbio, Reno, Volga, Douro, Tibre, Tejo, Sena, , Elba, Tamisa e Pó e Ebro.

- Embora grande parte da vegetação européia tenha sido devastada com o passar dos anos, ainda encontramos muitas formações vegetais neste continente. As principais são: Taiga ou Floresta de Coníferas (região norte), Tundra (extremo norte), Floresta Temperada (centro), Vegetação Mediterrânea (sul) e Estepes (leste).


- A Europa é formada por 46 países: Irlanda, França, Reino Unido, Países Baixos, Bélgica, Alemanha, Luxemburgo, Suíça, Áustria, Rússia, Bielorrússia, Polônia, República Tcheca, Ucrânia, Eslováquia, Hungria, Romênia, Moldávia, Sérvia , Croácia, Montenegro, Bósnia e Herzegovina, Eslovênia, Bulgária, Macedônia, Albânia, Espanha, Portugal, Andorra, Itália, Grécia, Turquia, Islândia, Noruega, Dinamarca, Suécia, Finlândia, Letônia, Estônia e Lituânia.

- Línguas mais faladas no continente: russo, francês, alemão inglês, italiano e polaco.

- Luxemburgo é considerado o país mais rico da Europa. A renda per capita neste país é de, aproximadamente, 43 mil dólares por ano. A Moldávia é o mais pobre com uma renda per capita de, aproximadamente, 400 dólares por ano.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Tupi pode fazer do Brasil responsável por 6% de exportações de petróleo, diz estudo


CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio

O Brasil poderá ser responsável por até 6% das exportações mundiais de petróleo em 2025, com a descoberta do campo de Tupi, na Bacia de Santos, segundo um estudo elaborado pelo professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Adilson de Oliveira.

O especialista prevê que as vendas de petróleo do país, no exterior, poderão alcançar a marca de 3 milhões de barris/dia em 2025.

O estudo inclui as vendas da produção internacional da Petrobras em outros países, cuja produção ultrapassará a marca de 1 milhão de barris/dia daqui a 17 anos. Na opinião de Oliveira, não havia ocorrido, desde a década de 70, descoberta da magnitude de Tupi, em todo o mundo.

A estimativa da Petrobras é que as reservas de Tupi variem entre 5 bilhões de boe (barris de óleo equivalente) e 8 bilhões de boe.

Geopolítica do petróleo

"Atualmente, temos uma participação irrisória. Mas com a descoberta de Tupi, temos essa possibilidade de sermos um agente significativo na geopolítica do petróleo. Nossa balança comercial de petróleo poderá ter um saldo relevante", afirma.

Para isso, ressalta, serão necessários investimentos bastante elevados, que poderão variar de US$ 236,5 bilhões a US$ 282,1 bilhões, entre 2013 e 2025. Esses recursos seriam suficientes, para entre outras coisas, a construção de 46 a 57 plataformas, quatro a sete refinarias, e 44 a 69 navios de transporte, de acordo com o crescimento do país nesse período.

O professor estima que o consumo interno de petróleo chegará a algo entre 2,8 milhões de barris/dia a 3,5 milhões de barris/dia em 2025.

Oportunidade de crescimento

Oliveira destaca que o petróleo é a grande oportunidade para que o Brasil impulsione o crescimento econômico nos próximos anos. Além do aumento da produção, o especialista avalia que os fornecedores de equipamentos terão, no mercado da costa ocidental da África, grandes possibilidades de negócios.

Em função do atual estágio de desenvolvimento da cadeia nacional de petróleo e da similaridade geológica entre as costas brasileira e a africana, Oliveira considera que as empresas nacionais têm condições de serem os grandes fornecedores para a indústria petrolífera africana.

"O mercado brasileiro vem crescendo, e ganha cada vez mais escala. Isso está permitindo que as empresas daqui se desenvolvam, e possam fornecer, no futuro, serviços para outros mercados. A logística também privilegia que as empresas brasileiras tenham mais condições", observou.

América do Sul e África

Adilson de Oliveira afirmou que as costas da América do Sul (Argentina e Brasil) e da África (Nigéria, Angola, Guiné e parte do Gabão) se tornarão um dos principais pólos produtores offshore [em mar] do mundo.

Para a América do Sul, com destaque principal para o Brasil, espera-se que a produção passe de 2,5 milhões de barris/dia para 6,1 milhões de barris/dia em 2030. Na África, a produção deverá saltar de 4,9 milhões de barris/dia para 12,4 milhões de barris/dia em 2030.

Ao mesmo tempo, a produção do Mar do Norte (que engloba Noruega e Inglaterra) cairá de 4,9 milhões de barris/dia para 2,5 milhões de barris/dia, no mesmo período. No Golfo do México (Estados Unidos, Venezuela e México), passará de 17,2 milhões de barris/dia para 20,4 milhões de barris/dia.

Já a produção offshore asiática chegará a 8,7 milhões de barris/dia em 2030, ante os 7,4 milhões de barris/dia atuais, prevê o estudo.



Europa - mapa mudo

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quinta-feira, 10 de abril de 2008

Comentários

Atenção
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Professor Jorge

segunda-feira, 31 de março de 2008

Atenção alunos 3 anos

Não esqueçam de estudar a lógica ecônomica da nova ordem mundial:
Bretton Woods- FMI e sua receita, principalmente

Além dos temas atuais que constam do blog
Boa sorte a todos, mas vocês não vão precisar estão muito bem preparados, tenho certeza disso
Um abração a todos.

P.S. Poupem esse seu professor de " energias muito negativas".ok haahha

sexta-feira, 28 de março de 2008

2 anos -climogramas Brasil

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quinta-feira, 27 de março de 2008

2 anos Mapa de clima Brasil


2 Anos Climas do Brasil

Clima subtropical
As regiões que possuem clima subtropical apresentam grande variação de temperatura entre verão e inverno, não possuem uma estação seca e as chuvas são bem distribuídas durante o ano. É um clima característico das áreas geográficas a sul do Trópico de Capricórnio e a norte do Trópico de Câncer, com temperaturas médias anuais nunca superiores a 20ºC. A temperatura mínima do mês mais frio nunca é menor que 0ºC.

Clima semi-árido
O clima semi-árido, presente nas regiões Nordeste e Sudeste, apresenta longos períodos secos e chuvas ocasionais concentradas em poucos meses do ano. As temperaturas são altas o ano todo, ficando em torno de 26 ºC. A vegetação típica desse tipo de clima é a caatinga.

Clima equatorial úmido
Este tipo de clima apresenta temperaturas altas o ano todo. As médias pluviométricas são altas, sendo as chuvas bem distribuídas nos 12 meses, e a estação seca é curta. Aliando esses fatores ao fenômeno da evapotranspiração, garante-se a umidade constante na região. É o clima predominante no complexo regional Amazônico.

Clima equatorial semi-úmido
Em uma pequena porção setentrional do país, existe o clima equatorial semi-úmido, que também é quente, mas menos chuvoso. Isso ocorre devido ao relevo acidentado (o planalto residual norte-amazônico) e às correntes de ar que levam as massas equatoriais para o sul, entre os meses de setembro a novembro. Este tipo de clima diferencia-se do equatorial úmido por essa média pluviométrica mais baixa e pela presença de duas estações definidas: a chuvosa, com maior duração, e a seca.

Clima tropical
Presente na maior parte do território brasileiro, este tipo de clima caracteriza-se pelas temperaturas altas. As temperaturas médias de 18 °C ou superiores são registradas em todos os meses do ano. O clima tropical apresenta uma clara distinção entre a temporada seca (inverno) e a chuvosa (verão). O índice pluviométrico é mais elevado nas áreas litorâneas.

Clima tropical de altitude
Apresenta médias de temperaturas mais baixas que o clima tropical, ficando entre 15º e 22º C. Este clima é predominante nas partes altas do Planalto Atlântico do Sudeste, estendendo-se pelo centro de São Paulo, centro-sul de Minas Gerais e pelas regiões serranas do Rio de Janeiro e Espírito Santo. As chuvas se concentram no verão, sendo o índice de pluviosidade influenciado pela proximidade do oceano.

sábado, 22 de março de 2008

Saiba mais sobre o Tibet

Tibet e Nepal -Arte sacra, pintura e meditaçãoCom Susana Uribarri

DADOS HISTÓRICOS E CULTURAIS

-VINDOS À VIAGEM AO TIBETEFATOS E NÚMEROSPopulaçãoOs números e estatísticas no Tibete são extremamente inexatos pela simples razão de o governo chinês não querer divulgar-los. Os números disponíveis falam de uma população ao redor de 2,6 milhões de habitantes. Além disso, estima-se que pelo menos 100.000 tibetanos vivam no exílio, seja no Nepal ou na Índia.A origem do povo tibetano é um pouco obscura e etnólogos geralmente classificam os tibetanos como pertencendo ao grupo Tibeto – Birmanês.GeografiaA área do Tibete equivale aproximadamente à da Europa Ocidental, possuindo fronteiras com a Índia, Nepal, Sikkin, Butão e Myanmar (antiga Birmânia), além da China. A parte norte, mais da metade da área do Tibete, é um enorme deserto com altitudes médias de 4.000 metros. Ao sul fica a Cordilheira do Himalaia, a maior concentração de altas montanhas do mundo. De acordo com a teoria das placas tectônicas, há 50 milhões da anos atrás a Índia colidiu com a placa continental asiática e o choque deu origem ao Himalaia. Essa colisão ainda está acontecendo e o Himalaia continua crescendo.

Além das montanhas que estão parte no território Nepalês e parte no Tibete, como o Everest (Qomolangma para os tibetanos) e o Cho Oyu, uma das montanhas acima de 8.000 metros, o Xixapagma situa-se completamente no Tibete. Cinco rios importantes têm origem no Tibete: Bramaputra, Sutlej, Hindus, Ganges e Rio Amarelo.LínguaA língua tibetana pertence ao ramo das línguas Tibeto-Birmanesas e embora existam numerosos dialetos, eles são bastante próximos um do outro. O dialeto de Lhasa é considerado língua franca no Tibete. Esse dialeto tem duas formas, a coloquial e a formal. A escrita tibetana foi introduzida pelo Rei Songtsen Gampo, no século VII, na época da introdução do budismo no Tibete, devido à necessidade de se adaptar os textos budistas indianos escritos em Sânscrito. O alfabeto tibetano é derivado do sânscrito e tem 30 consoantes e 4 vogais.ReligiãoBonA religião original do Tibete é chamada Bon. É uma religião animista com grande ênfase na importância de espíritos, que devem ser apaziguados e cultuados com sacrifícios.

Com a introdução do budismo no século VII, iniciou-se uma longa luta pela supremacia religiosa, luta esta que acabou sendo ganha pelo budismo, mas não sem que este recebesse marcada influência do Bon. A prática da consulta de oráculos, por exemplo, seguida até pelos Dalai Lamas, é um dos exemplos de influência Bon. Viajando pelo Tibete você vai notar que em vários pontos da estrada há montes de pedras com bandeiras com inscrições religiosas, chamadas Manis. Aí está outro exemplo desta religião animista.Budismo no Tibete Antes da invasão chinesa, em 1951, existiam milhares de monastérios no Tibete, alguns deles abrigando até 10.000 monges. Ao redor de um terço da população masculina eram monges e tradicionalmente cada família enviava pelo menos um dos filhos para o monastério. Isso não só trazia ganhos espirituais para toda a família, mas também era a única maneira de ascensão social e educação.
O poder temporal e espiritual sempre esteve intimamente relacionado no Tibete. Por séculos, após a introdução do budismo, o poder mudou de monastério para monastério com suas diferentes linhas, Nyingmapa, Kayupa, Sakyapa e Gelukpa. Esta última, também chamada de ´Chapéus Amarelos´, conquistou o poder com Sonan Gyatso, o terceiro Dalai Lama, e manteve-se no poder até a invasão chinesa.

Os Dalai Lamas são considerados reencarnações de Avalokitesvara, o ´Bodisatva da Compaixão´. Você vai encontrar inscrições religiosas com o mantra de Avalokitesvara, Om Mani Padme Hum em todas as partes do Tibete.


Economia

A economia tibetana é basicamente agrícola e os produtos principais são aqueles que crescem em altitude como cevada, trigo e trigo sarraceno. Durante os anos da ´Revolução Cultural´ foi implementado o sistema de comunas no tibete com resultados desatrosos para a economia e fome generalizada. Essa diretriz foi revogada em 1980 e o sistema de produção baseado na pequena propriedade familiar foi novamente adotado.
Apesar de sua extrema riqueza mineral somente agora uma pequena parte está sendo explorada. O maior depósito de lítio está na parte norte do Tibete, com mais da metade dos depósitos mundiais. Também existem depósitos importantes de urânio e plutônio.

Clima
O Himalaia age como uma barreira contra as monções e, por isso, o Tibete recebe uma quantidade muito pequena de chuva. As condições climáticas são extremas, em um mesmo dia pode-se ter temperaturas próximas de zero ao amanhecer e 35 graus ao meio dia. Os invernos são longos e rigorosos e temperaturas de menos 40 graus não são raras.

UM POUCO DA HISTÓRIA

...A introdução do budismoSabe-se que, desde o século II a.C., tribos nômades ocuparam áreas do platô tibetano. Porém, a história escrita do Tibete começa apenas no século VII d.C. na região do Vale de Yarlung, 80 km a sudoeste de Lhasa. Neste local, em 600 d.C., o Rei Namri Songtsen começa a unificação dos clãs tibetanos. Seu filho, Songtsen Gampo, uma das figuras mais importantes da história tibetana, consolidou o império e anexou por um breve período o Nepal. Ele mudou a capital para Lhasa e casou com duas princesas, uma chinesa e uma nepalesa. Contam as lendas que as duas princesas eram budistas e acabaram convencendo o rei a se converter. Esta é a época da introdução do budismo no Tibete.

Para poder ler as escrituras em sânscrito, Songsen Gampo enviou um emissário à Índia e a partir daí foi desenvolvida a escrita tibetana. Songsen Gampo também construiu os primeiros templos budistas, entre eles o que é hoje considerado o mais sagrado de todos, o Jhokang. Nos dois séculos seguintes o império se expandiu de forma intensa chegando a dominar áreas do que são hoje Cashemira, China, Sikkin, Butão, Nepal e Myanmar. Durante essa época, o mestre tântrico indiano Padmasambhava foi trazido da Índia para ensinar budismo e fundou a primeira universidade de budismo no Tibete, o monastério de Samye.Crise e a instituição dos Dalai LamasNo século VIII o império entrou em crise e o poder acabou sendo dividido entre facções rivais. No século XII existiam 3 escolas de budismo no Tibete, a Nyingmapa, fundada por Padmasambhava, a Kagyupa, fundada por Marpa e a Sakyapa, fundada por Drokmi. No começo do século XIII o Tibete se rendeu ao grande líder mongol Genghis Khan. Este apontou um Lama do monastério de Sakya como Vice-Rei do Tibete. Com o colapso do império Mongol na China em 1368 o poder do Sakyapa entrou em declínio. No século XIV uma nova escola de budismo emerge e gradualmente ganha mais influência, os Gelukpa ou ´Chapéus Amarelos´. Em 1578 o rei mongol Altan Khan confere o título de Dalai Lama (Oceano de Sabedoria) a Sonan Gyatso, da linha Gelukpa. O mesmo título foi dado postumamente aos dois antecessores de Sonan Gyatso que ficou conhecido então como o terceiro Dalai Lama. De 1617 a 1682 Lobsang Gyatso, o Grande Quinto Dalai Lama, como ele ficou conhecido, reunificou o Tibete e reabriu o comércio com a China e a Índia.
Durante o seu reino o Potala, o famosos palácio de inverno dos Dalai Lamas foi construído. Após a morte do quinto Dalai Lama mais uma vez o Tibete mergulhou no caos e foi invadido várias vezes por seus vizinhos. Em 1912, o 13° Dalai Lama, Thupten Gyatso, retorna do exílio e reassume o poder no Tibete. Essa data é geralmente considerada como a independência do Tibete, apesar de não ter sido reconhecida na época como tal pelas outras nações. Thapten Gyatso é sucedido em 1940 por Tenzin Gyatso, o 14° e atual Dalai Lama. Os anos entre 1912 a 1950 são uma época de paz e modernização.A invasão chinesa e a fugaEm 1949 o governo comunista de Mao Tse Tung assume o poder na China e, um ano depois, invade o Tibete. O Dalai Lama reúne uma força de 12.000 homens que são facilmente derrotados frente ao enorme poder militar chinês. O Dalai Lama resolve tentar uma negociação e em maio de 1951 é assinado um tratado de ´Liberação Pacífica do Tibete´.

Esse tratado diz que o Tibete continuará sendo governado pelo Dalai Lama mas relações exteriores e defesa ficam sob o controle chinês. A liberdade religiosa é garantida. Em 1954 o Dalai Lama faz uma visita à China onde Mao Tse Tung comenta que ´religião é veneno´. Nos próximos anos gradualmente a verdadeira intenção chinesa aparece, com progressiva restrição à religião e interferência no governo tibetano. A resistência armada tibetana aumenta e encontra brutal resposta chinesa. Em março de 1959 o Dalai Lama, então com 23 anos, resolve fugir do Tibete com sua família rumo à Índia. Ao redor de 20.000 tibetanos tentam seguir o Dalai Lama, muitos morrendo no caminho. Na Índia, o Dalai Lama estabelece o governo no exílio, revoga o tratado de 1951 e pede apoio das Nações Unidas. Os dez anos de ´Revolução Cultural´ (1966-76) atingiram o Tibete mais duramente do que qualquer outra região da China. Monastérios destruídos, monges assassinados, fome generalizada com a substituição do plantio de cevada (grão tibetano) por trigo (comida tipicamente chinesa), esterilização forçada, etc. A lista de horrores é infindável. Com a morte de Mao e as mudanças políticas na China a situação melhorou um pouco, mas o Tibete continua um país ocupado e as violências continuam.´Quando o pássaro de metal voar e os cavalos correrem em rodas, o povo tibetano se espalhará como formigas pelo mundo e o Dharma (ensinamento budista) irá para a terra dos homens vermelhos´.Padmasambhava, VIII d.C.

http://www.latitudes.com.br/index_roteiro.asp?area=10&cod=31

sexta-feira, 14 de março de 2008

Exercícios de fuso horário

2- A viagem de um empresário de Santiago (Chile) a Roma (Itália) está organizada da seguinte forma:
- Sai de Santiago (75° de longitude oeste) às 6 horas do dia 2 de janeiro de 2005 e faz escala em São Paulo (45° de longitude oeste), no Brasil, após quatro horas de viagem.
- Depois de uma escala de 2 horas, decola com destino a Roma (15° de longitude leste), durando 10 horas a viagem.

Assinale verdadeira (V) ou falsa (F) nas alternativas a seguir.

( ) O avião chega a São Paulo às 14 horas do dia 2 de janeiro de 2005.
( ) O avião chega a Roma às 6 horas do dia 3 de janeiro de 2005.
( ) A diferença de horário entre Santiago e Roma é de 6 horas.
( ) A diferença de horário entre Santiago e São Paulo é de 2 horas.

A seqüência correta é
a) V - F - V - F.
b) V - V - V - F.
c) F - F - F - V.
d) F - F - V - V.
e) V - V - F - V.

d


3- Se os relógios de moradores de uma cidade localizada a 56° Norte e 13° Leste estão marcando 16 horas, que hora solar verdadeira será nesta cidade?
a) 17 horas.
b) 16 horas e 8 minutos.
c) 16 horas.
d) 15 horas e 52 minutos.
e) 15 horas.

D

4- Considere que um avião supersônico sai da cidade de Tóquio à 1 h da manhã de um domingo com direção à cidade de Manaus - AM. A duração do vôo é de nove horas e a diferença de fuso horário de uma cidade a outra é de onze horas. Assinale a alternativa que apresenta corretamente a hora e o dia da semana da chegada desse avião na cidade de Manaus.
a) 22 h do sábado.
b) 23 h do sábado.
c) 01 h do domingo.
d) 10 h do domingo.
e) 12 h do domingo.

B

5- Um avião decolou do aeroporto da cidade A (45°W) às 7 horas com destino à cidade B (120°W). O vôo tem duração de oito horas. Que horas serão na cidade B quando o avião pousar?
a) 11h
b) 10 h
c) 9 h
d) 8 h
e) 2 h

b

6-Um grupo de pesquisadores partiu de Brasília às 08 horas, rumo à cidade de São Francisco, nos Estados Unidos. Sabendo-se que a diferença entre as duas cidades é de 05 fusos horários e que o vôo durou 08 horas, os pesquisadores chegaram a São Francisco às
a) 23 horas.
b) 16 horas.
c) 13 horas.
d) 11 horas.


d

quinta-feira, 13 de março de 2008

quarta-feira, 12 de março de 2008

segunda-feira, 3 de março de 2008

A Crise Sul-Americana

Chávez rejeita resposta de Bogotá a Quito e diz que Colômbia é uma "ameaça"
Da Redação*Em São Paulo folha sp



O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou hoje que a Colômbia é uma "ameaça para a paz da região", e rejeitou a resposta de Bogotá à queixa de Quito por causa da "violação de sua soberania", em uma operação militar na qual foi abatido o líder das Farc, Raúl Reyes.Chávez ratificou sua decisão de "fechar" a Embaixada da Venezuelaem Bogotá e de mobilizar tropas e tanques rumo à fronteira comum, em "apoio" ao Equador, após a ofensiva da Colômbia contra rebeldes das Farc em território equatoriano.
"Senhor ministro da Defesa, mova 10 batalhões até a fronteira com a Colômbia, de imediato, batalhões de tanques", disse Chávez durante seu programa semanal de rádio e TV.Chávez ainda afirmou neste domingo que a "agressão" contra o Equador foi impulsionada pelo "império americano e seus lacaios na Colômbia" para prejudicar o "processo constituinte" que está sendo desenvolvido nesse país."Saem dizendo (Colômbia) que não violaram nenhuma soberania. Issoé o mesmo que os Estados Unidos dizem para invadir o Iraque,bombardear o Afeganistão, o mesmo que diz Israel (...) paramassacrar", disse Chávez.Para o presidente venezuelano, a resposta da Colômbia à exigência do "valente" presidente equatoriano, Rafael Correa, agrava "muito mais" a situação suscitada pelo Governo "enlouquecido" de seu colega colombiano, Álvaro Uribe."Forças militares norte-americanas e colombianas invadiram oEquador, assassinaram (os insurgentes, e) levaram alguns cadáveres,violando não sei quantas leis internacionais (e) as próprias leis daColômbia", insistiu o presidente venezuelano.O presidente venezuelano disse que falou na manhã desse domingo com o mandatário equatoriano, Rafael Correa. O Equador está "mobilizando tropas para o norte. Correa conta com a Venezuela para o que quer que seja, em qualquer circunstância", assinalou Chávez."Não queremos guerra, mas não vamos permitir que o império nem o seu filhote nos venha debilitar", acrescentou.EquadorO Equador também retirou neste domingo seu embaixador em Bogotá, ao considerar como "transgressão" a operação colombiana que matou, em território equatoriano, 17 guerrilheiros das Farc, incluindo o número dois do grupo, Raúl Reyes, informou a chancelaria. Em seguida, expulsou o embaixador da Colômbia e ordenou a mobilização de tropas para a fronteira com a Colômbia."O Equador resolver retirar, de imediato, seu embaixador em Bogotá frente aos graves fatos ocorridos na zona fronteiriça, que constituem uma transgressão dos princípios de soberania e integridade territorial", afirmou o ministério em um comunicado.FarcAs afirmações do governo colombiano de que o chefe rebelde Raúl Reyes foi morto no Equador "são pouco menos que uma infâmia", disse nesse domingo a revista 'Resistencia', órgão de difusão das Farc, na primeira reação do grupo rebelde."Por agora, podemos assegurar que as afirmações do governo que dizem que nossos camaradas estavam na república irmã do Equador são pouco menos que uma infâmia", assinalou 'Resistencia' em sua página na internet. Na mensagem, os autores pedem ainda que não se abale "o esforço em favor da troca humanitária e que continua o nosso processo de paz".Com agências internacionais

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Multimídia "como entender eleições EUA"

http://oficinadegerencia.blogspot.com/2008/01/eleies-americanas-entenda-o-mecanismo.html

Foto premiada sobre desmatamento Amazônia

Daniel Beltra

A polêmica sobre o desmatamento da Amazônia

Dado errado do Inpe gera polêmica
]
Alta do desmate em agosto e setembro foi corrigida; mesmo assim, abriu disputa entre ambientalistas e autoridades

Herton Escobar


Toda a polêmica sobre os dados do desmatamento na Amazônia remete a um relatório divulgado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em 18 de outubro. Nele, o instituto alertava para um crescimento acelerado da devastação da floresta entre os meses de junho e setembro de 2007, em comparação ao mesmo período de 2006. A notícia correu o mundo. Após três anos de queda no desmatamento, tudo indicava que a máquina de moer floresta voltara a funcionar a todo vapor.

Os números mostravam um aumento de quase 8% no desmatamento da Amazônia, incluindo um crescimento explosivo de 600% em Rondônia. Ambientalistas imediatamente interpretaram os dados como prova da incapacidade do governo de controlar o desmate com o reaquecimento dos mercados de carne e soja, que andavam em baixa nos anos anteriores.Na semana passada, descobriu-se que esses dados estavam errados. Na verdade, pode ter o ocorrido o inverso: em agosto e setembro, pelo menos, o desmatamento foi menor do que em 2006, segundo os dados disponíveis. O erro foi detectado pelo Estado e confirmado pelo diretor do Inpe, Gilberto Câmara.

Na semana retrasada, o Inpe divulgou em Brasília, com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), novos números do desmatamento, referentes ao período de agosto a dezembro. Os dados são todos do sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), que utiliza imagens de satélite para monitorar diariamente as frentes de ocupação da floresta. Os novos dados mostraram, mais uma vez, uma aceleração do desmatamento - só que, desta vez, nos meses de novembro e dezembro, o que foi inesperado, já que nestes meses a chuva costuma empurrar os índices para baixo, e não para cima. Foi um ano bem mais seco que o normal.O Inpe reconhece o erro anterior e garante que os números, agora, estão corretos. O instituto, porém, não divulgou os dados do Deter para os mesmos cinco meses de 2006, o que não permite calcular se o desmatamento acumulado no período também foi maior do que no ano anterior. A não ser por essa anomalia de novembro e dezembro, é possível que os índices de 2007 fiquem abaixo dos de 2006 - o que não diminui a necessidade de políticas de conservação.Ambientalistas, em coro com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, culparam novamente o agronegócio e o mercado de commodities pela destruição - uma relação já confirmada por vários estudos e óbvia na verificação de campo. O MMA publicou uma lista dos 36 municípios que mais desmataram, sobre os quais incidirá uma série de sanções e embargos com o intuito de coibir a derrubada da floresta. Os números específicos de área desmatada para cada município, porém, não foram divulgados.Governadores e prefeitos das áreas embargadas não ficaram satisfeitos. Pressionados, aproveitaram o erro do Inpe no relatório anterior para apontar o dedo na direção oposta e lançar dúvidas sobre a acurácia de todo o sistema. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comprou a briga, chamando as notícias do desmatamento de “alarde” e cobrando uma investigação dos dados.

O Estado solicitou ao Inpe os dados completos do Deter para todos os meses de 2007 e 2006, mas as informações ainda não foram divulgadas.TERMÔMETROPara entender a situação, o especialista Evaristo Miranda, chefe da Embrapa Monitoramento por Satélite, do Ministério da Agricultura, faz uma analogia na qual a Amazônia é uma paciente e o desmatamento, uma febre. “Que a Amazônia está doente, não há dúvida”, diz. “A dúvida é se o termômetro está medindo a temperatura certa.”O Deter, como diz um aviso em letras maiúsculas no site do Inpe, “não foi concebido para cálculo de área”. O sistema foi projetado como uma ferramenta de fiscalização, para detectar grandes desmatamentos e orientar o trabalho de campo do Ibama em tempo real.

É um sistema rápido, mas de baixa resolução, que só enxerga desmatamentos acima de 25 hectares. Diferentemente do programa Prodes, de alta resolução, porém lento, que é utilizado para calcular as taxas anuais de desmatamento.Em mais uma analogia, o Prodes pode ser pensado como um investigador que entra em cena depois do crime; enquanto o Deter funciona como uma câmera de vigilância, que filma o bandido arrombando a porta e avisa a polícia para que ela tente chegar antes de os criminosos fugirem. O sistema é, sem dúvida, um dos responsáveis pela queda no desmatamento desde que entrou em operação, em 2004.Mesmo em baixa resolução, o Deter produz estimativas de área, que podem apontar tendências na evolução do desmatamento mês a mês e ano a ano - como foi o caso agora. Uma vez que essas estimativas passaram a ser usadas como base para políticas de repressão, porém, é natural que governadores, prefeitos e produtores cobrem transparência total nos dados. Eles são acusados de genocídio florestal, e querem uma contagem correta das áreas - o que, por outro lado, não os eximiria de culpa pelos crimes cometidos. A maior parte do desmatamento é ilegal.Só a divulgação completa dos dados pelo Inpe poderá esclarecer a situação

ENTENDA A CRISE DO SUPRIME (EUA)

Entenda a crise do subprime
16/01 - 17:13 - Paula Leite, repórter Último Segundo


A chamada crise do subprime, ou hipotecas de risco, acontece nos Estados Unidos desde o ano passado e vem se intensificando.
Nos últimos anos, com a alta dos preços de imóveis nos Estados Unidos e a alta liquidez (dinheiro disponível para empréstimos) no mercado internacional, os bancos e financeiras norte-americanas começaram a emprestar mais dinheiro para que pessoas com histórico de crédito considerado ruim comprassem casas. Antes, só tinham acesso a essas hipotecas credores com bom histórico de pagamento de empréstimos e renda comprovada.
Além das hipotecas terem risco maior devido ao perfil dos tomadores de crédito, os bancos também passaram a fazer empréstimos não-tradicionais, com juros mais baixos nos primeiros anos do contrato (depois reajustados para taxas mais altas) e prestações iniciais só com o pagamento dos juros.
Os tomadores dessas hipotecas acreditavam que, com o preço das casas em alta, conseguiriam reajustar seus empréstimos e obter condições mais favoráveis quando o período de juros mais baixos terminasse. Porém, a “bolha” dos preços de casas estourou e eles começaram a cair; com isso, muitas famílias passaram a não conseguir pagar suas hipotecas e perderam suas casas. Como o preço das casas caiu, muitas vezes o banco não consegue reaver o que já emprestou ao cliente.
Securitização
Além de o banco que fez o empréstimo ter prejuízo com essa situação, muitas dessas hipotecas são securitizadas nos EUA (agrupadas e transformadas em papéis que são comprados e vendidos). A securitização espalha o risco por todo o mercado e permite que os bancos emprestem mais dinheiro para financiamentos imobiliários; mas essas mesmas características fizeram com que, com a crise, os prejuízos atingissem dezenas de instituições financeiras e de fundos de investimento.
Com o risco espalhado por todo o setor, acontece também uma crise de liquidez, já que as instituições relutam em emprestar dinheiro umas às outras.
A crise pode ter impacto na economia brasileira porque, com a desorganização das finanças das famílias e com a redução do crédito disponível nos EUA, pode haver redução no consumo e conseqüente recessão no país. Isso pode fazer com que os EUA comprem menos produtos do Brasil. Além disso, a menor liquidez no mercado global pode fazer com que os investidores prefiram investir em papéis de menor risco, como os do Tesouro dos EUA, tirando dinheiro de mercados como o brasileiro, que têm melhor retorno, mas maior risco.

IMAGEM - "A bolha imobiliária norte-americana"


domingo, 17 de fevereiro de 2008

Multimídia sobre conflito em Kosovo

Link de interatividade para entender melhor o conflito.


http://www.estadao.com.br/interatividade/Multimidia/ShowEspeciais!destaque.action?destaque.idEspeciais=518

KOSOVO INDEPENDENTE

O Parlamento de Kosovo aprovou a declaração da independência da província feita pelo primeiro-ministro Hashim Thaci durante uma sessão especial neste domingo na capital, Pristina. A sessão contou com a presença de 104 parlamentares.
KOSOVO INDEPENDENTE

Durante a sessão, o primeiro-ministro de Kosovo, Hashim Thaci, afirmou que "muitas pessoas se sacrificaram para que a independência se tornasse realidade e esperamos por este dia durante muito tempo"."Kosovo é independente, soberano e livre", disse Thaci. "Hoje nós estamos entre as nações livres do mundo". Ele garantiu que o país irá obedecer aos preceitos da ONU (Organização das Nações Unidas) e das leis internacionais e pediu o reconhecimento da comunidade internacional. O premiê afirmou ainda que a nova república terá boas relações com a Sérvia. Thaci assegurou que os direitos da minoria sérvia serão respeitados com a independência. "Todas as comunidades terão um papel importante na construção da nação, não há lugar para medo e discriminação em Kosovo. Qualquer ato de discriminação, principalmente contra as minorias, será removido das nossas instituições e do nosso Estado". Milhares de kosovares saíram às ruas para comemorar o anúncio da independência do país. O governo preparou shows para a população e oito toneladas de fogos de artifício serão usadas nas celebrações. Thaci vinha dando indicações de que a independência seria declarada neste final de semana e milhares de kosovares de origem albanesa já comemoravam a decisão desde a madrugada.Quando assumiu o poder, em dezembro passado, Thaci, ex-guerrilheiro que lutou contra a Sérvia entre 1998 e 1999, afirmou que a independência da província seria uma das primeiras medidas do seu governo. Opositores Os governos da Sérvia e da Rússia já haviam afirmado que não reconheceriam a independência de Kosovo. No juramento de posse para o segundo mandato no cargo, o presidente eleito da Sérvia, Boris Tadic, prometeu nunca desistir da luta pela província, considerada o coração religioso e cultural do país. A declaração foi reforçada por outra, do primeiro-ministro Vojislav Kostunica. Ele pediu aos sérvios que vivem em Kosovo que não abandonem o território e disse que eles têm o direito de ignorar qualquer proclamação de independência. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que seria ilegal e imoral a comunidade internacional reconhecer a independência da província. Além da Rússia e da Sérvia, a Bósnia-Herzegovina e Montenegro também são contra a independência. Bálcãs A população dos Bálcãs está acompanhando de perto os eventos no Kosovo e as consequências que a independência da província poderá trazer para a região. A Albânia e a Eslovênia devem ser os primeiros países a reconhecerem a independência. Já a Macedônia e a Bósnia devem hesitar em reconhecer a ruptura, pois também sofrem com problemas de separatismo étnico.
FOLHA DE SÃO PAULO 17.02.2008